A arte em cabaças
secas pode envolver pintura, pontilismo, escultura, tingimento, polimento, pirografia, polimento. A pirografia é uma
tradição antiga na África e Ásia assim
como entre as tribos indígenas das Américas, principalmente no Peru. Antes, as esculturas
eram todas feitas a mão mas hoje existem aparelhos que permitem todo tipo de
detalhe com muita precisão. Vamos dar uma olhada nesta arte!
Poleiro de Cores. Muito divertidas, não? Estas pequenininhas têm um presépio de cerâmica dentro.
Provavelmente por ser uma fruta flutuante como o coco, cujo formato lacrado permitiu seu transporte através de rios e correntes oceânicas desde épocas remotas, suas sementes intactas se difundiram por todo o globo. Estas abaixo eu vi numa lojinha em São Sebastião.
Esta foi feita por duas irmãs de Aquidauana, do Empório Presentes Aquidauana. Contam a história de vida dos pantaneiros.
Já mostrei aqui a
minha paixão pela versatilidade das cabaças que também tem outros nomes, (dependendo
da região ou do país) mas perdi as postagens anteriores naquela burrada que fiz no Picasa. Deixa pra lá...
Minha primeira
memória delas é da cozinha da minha avó, uma meia cuia que servia para pegar o
arroz cru. Eu "herdei" a mania deste uso da tal meia
cabaça da minha mãe e uso até hoje. Esta "durabilidade" já me
encantou. Já gostava das formas.
Em Uberaba, na fazenda, tinha um pé de
"coité" ( outro nome). Enfim, acho estas coisinhas de formas
arrendondadas que nascem em árvores ou de forma rasteira um assunto interessante. Com esta mania de pintar
tudo que vejo pela frente é natural que eu tenha tido olhos para vesti-las com
uma roupinha com a minha cara.
Uma coisa puxa a outra, recebi sugestões, e elas se tornaram quadrinhos para portas de banheiro, enfeites para árvores de Natal etc.
É claro que eu
tinha que escolher a forma mais complicada para apreciá-las, ou seja, as menores
que eu encontro. Acabei achando uma nova função para elas, simplesmente
colheres. Ideais para coisas secas como sal, açúcar, farofa, farofa para
sorvete, farinha de trigo, pó de café, etc. A maior delas aqui equivale a uma
colher de sopa.
Gostei de ver minhas meninas na parede da cozinha de uma decoradora de São Paulo.
E para quem se animou a fazer o mesmo, tem o Sitio das Cabaças e Porongos, de Antônio Batista de Oliveira Filho, produtor rural, que as vende e entrega para todo o Brasil.
Os preços são ótimos. Já comprei no Mercadão de Ribeirão Preto e hoje (estou retificando o post em Maio 2013) vi no Mercadão de Caçapava, porem, só tinha opção de comprá-las inteiras.
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Célia