Tem-se certeza que, no século XVIII, as portas e janelas da maioria das casas de Paraty eram pintadas em branco e azul, o chamado azul-hortência da Maçonaria Simbólica.
A exemplo de Óbidos, em Portugal, que é uma cidade maçônica também pintada de branco e azul-hortência, Paraty foi urbanizada por Maçons.
Outras indícios: os 33 quarteirões, as ruas levemente entortadas, algumas esquinas com três pilares de pedra lavrada (formando um triângulo imaginário que representa Deus), a proporção dos vãos entre as janelas, tudo pensado. Se chegasse um maçon de fora, saberia onde pedir abrigo e saberia "ler" nas fachadas até o grau do dono da casa.
As esquinas desencontradas facilitariam a defesa da cidade de ataques piratas, distribuiriam o sol para todas as casas e evitaria o vento encanado. Havia uma preocupação com a salubridade na época. Achavam que a cólera e a febre amarela poderiam ser transmitidas pelo vento.
Nesta casa, os abacaxis dourados são um símbolo de prosperidade. As trombetas servem de calhas e acho que tem também um outro significado.
O calçamento de pedras começou a ser feito em 1776, e foi finalizado apenas no século 20 – as pedras vieram das cachoeiras da região. Como a área doada para a construção da vila era alagadiça, as ruas foram projetadas em formato de canal para ajudar no escoamento das águas.
As ruas foram todas traçadas do nascente para o poente e do norte para o sul.
As construções das moradias eram regulamentadas por lei, havia multa e até prisão para quem desobedecesse as determinações. Havia um "arruador", a pessoa que determinava onde se podia construir. Para a construção utilizaram uma espécie de argamassa composta de óleo de baleia e cascas de marisco moídas.
As casas foram construídas acima do nível da rua por causa da invasão das águas das marés, previstas para entrar e limpar a cidade, principalmente dos estrumes de cavalos e burros de cargas.
O calçamento pé-de-moleque evitava também que as mulas atolassem. Elas vinham de Minas Gerais trazendo o ouro ou café em cangalhas para serem embarcados para Portugal. Cangalhas são cestos amarrados nas costas dos burros, um de cada lado. Dá até para imaginar a cena, não é? Mais detalhes AQUI
Na década de 1970 os acessos ao centro histórico foram fechados com correntes, impedindo a entrada de veículos pelas ruas de pedras. Até 1980 o calçamento de pedras estava em perfeito estado, com as pedras alinhadas e todas na mesma altura.
Entretanto, nesse ano, retiraram as pedras para a construção da rede de esgoto, e ao colocarem de volta, não o fizeram corretamente (e também não terminaram o sistema de coleta e tratamento de esgoto).
Dizem que as Igrejas de Paraty foram construídas com pedras vindas de Portugal como lastros em navios. Aqui eles as deixavam e na viagem de volta o lastro era feito com o ouro e outras especiarias brasileiras.
A exemplo de Óbidos, em Portugal, que é uma cidade maçônica também pintada de branco e azul-hortência, Paraty foi urbanizada por Maçons.
Outras indícios: os 33 quarteirões, as ruas levemente entortadas, algumas esquinas com três pilares de pedra lavrada (formando um triângulo imaginário que representa Deus), a proporção dos vãos entre as janelas, tudo pensado. Se chegasse um maçon de fora, saberia onde pedir abrigo e saberia "ler" nas fachadas até o grau do dono da casa.
As esquinas desencontradas facilitariam a defesa da cidade de ataques piratas, distribuiriam o sol para todas as casas e evitaria o vento encanado. Havia uma preocupação com a salubridade na época. Achavam que a cólera e a febre amarela poderiam ser transmitidas pelo vento.
Nesta casa, os abacaxis dourados são um símbolo de prosperidade. As trombetas servem de calhas e acho que tem também um outro significado.
O calçamento de pedras começou a ser feito em 1776, e foi finalizado apenas no século 20 – as pedras vieram das cachoeiras da região. Como a área doada para a construção da vila era alagadiça, as ruas foram projetadas em formato de canal para ajudar no escoamento das águas.
As ruas foram todas traçadas do nascente para o poente e do norte para o sul.
As construções das moradias eram regulamentadas por lei, havia multa e até prisão para quem desobedecesse as determinações. Havia um "arruador", a pessoa que determinava onde se podia construir. Para a construção utilizaram uma espécie de argamassa composta de óleo de baleia e cascas de marisco moídas.
As casas foram construídas acima do nível da rua por causa da invasão das águas das marés, previstas para entrar e limpar a cidade, principalmente dos estrumes de cavalos e burros de cargas.
O calçamento pé-de-moleque evitava também que as mulas atolassem. Elas vinham de Minas Gerais trazendo o ouro ou café em cangalhas para serem embarcados para Portugal. Cangalhas são cestos amarrados nas costas dos burros, um de cada lado. Dá até para imaginar a cena, não é? Mais detalhes AQUI
Na década de 1970 os acessos ao centro histórico foram fechados com correntes, impedindo a entrada de veículos pelas ruas de pedras. Até 1980 o calçamento de pedras estava em perfeito estado, com as pedras alinhadas e todas na mesma altura.
Entretanto, nesse ano, retiraram as pedras para a construção da rede de esgoto, e ao colocarem de volta, não o fizeram corretamente (e também não terminaram o sistema de coleta e tratamento de esgoto).
Dizem que as Igrejas de Paraty foram construídas com pedras vindas de Portugal como lastros em navios. Aqui eles as deixavam e na viagem de volta o lastro era feito com o ouro e outras especiarias brasileiras.
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