Influenciada pela paixão do Olivier Anquier na GNT pela Serra da Bocaina, achei que já era hora de dar um pulo até lá para conferir. São cinco as cidades que compõem o caminho que era utilizado pelos tropeiros do século XVII até o XIX.
A primeira é Silveiras. Depois vem Areias, São José do Barreiro, Arapeí e Bananal. Também Queluz é considerada parte do Roteiro Caminhos da Corte.
Vindo de São Paulo pela Dutra, saia à direita no Km 36. Estrada dos Tropeiros (SP 068). Por aqui passavam as tropas que faziam comércio entre Rio e São Paulo e também as que vinham de Minas Gerais para Paraty. Após 5 km eu vi essa Igreja, achei o nome interessante e parei para conhecer.
Trata-se do Santuário Diocesano de Nossa Senhora da Santa Cabeça. A história é longa.
A cabeça foi encontrada por pescadores no rio Tietê (por volta de 1830) e de lá para cá passou pelas mãos de algumas famílias e muitos milagres tem sido atribuídos à ela. Me disseram que no segundo domingo de dezembro tem uma festa com procissão que praticamente interdita a estrada de tantos fiéis.
A cabeça original da santa fica no altar, sustentada por dois anjos. Na sala dos milagres fica uma réplica.
Quando se fala em Silveiras, duas coisas são logo comentadas, o Restaurante do Ocilio e o artesanato de passarinhos esculpidos em madeira e pintados à mão.
Essa atividade acabou se tornando uma alternativa de renda para a população.
Mas verdade seja dita, o historiador Ocilio Ferraz é o maior divulgador da cidade, da comida tropeira e da farofa de içá.
Seu restaurante é fácil de achar. O lugar é simples e a comida muito gostosa. Aos sábados e domingos tem uma enorme variedade.
Eu fui numa sexta feira e vejam só quanta coisa apetitosa. Arroz, feijão, torresmo, farofa, linguiça, carne com batata, franguinho caipira, salada do quintal dali mesmo. R$ 26,00
Lá tem uma vendinha. Vi esse ralador! Tantas lembranças de tardes ralando milho na fazenda da Tia Leiza e da minha mãe para fazer pamonha! Todos ajudavam.
Muitos objetos relacionados ao tropeirismo.
Me lembro tanto dessas canecas feitas com latas!
Espaço multi-uso.
Repare no fundo, uma oca.
A famosa farofa de içá é servida na folha de ora-pro-nobis e, como eu estava sozinha, achei que uma porção seria demais para mim e acabei não experimentando. As içás, ou tanajuras, por séculos, serviram de alimento para os índios e agora, por causa do Ocilio, tem operadoras de turismo levando gente para conhecer os formigueiros na época das revoadas.
Silveiras assistiu a
Revolução Liberal de 1842, depois se tornou cidade em 1864. Ainda existem algumas trincheiras. No Ciclo do Café
teve 27.000 habitantes, hoje tem pouco mais de
5.000.
Bem ao lado do portal da cidade tem um atelier ótimo, boa paradinha para um ótimo café, pegar uns mapas e pedir informações, chama-se Entre No Paraiso.
Eu tenho essas galinhas no quintal e me apaixonei pelos pintinhos!
A primeira é Silveiras. Depois vem Areias, São José do Barreiro, Arapeí e Bananal. Também Queluz é considerada parte do Roteiro Caminhos da Corte.
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Silveiras |
Santuário Diocesano de Nossa Senhora da Santa Cabeça |
Santuário Diocesano de Nossa Senhora da Santa Cabeça |
Santuário Diocesano de Nossa Senhora da Santa Cabeça |
Santa Cabeça |
Silveiras- passarinhos esculpidos |
Mas verdade seja dita, o historiador Ocilio Ferraz é o maior divulgador da cidade, da comida tropeira e da farofa de içá.
Restaurante do Ocilio- Silveiras |
Restaurante do Ocilio- Silveiras |
Lá tem uma vendinha. Vi esse ralador! Tantas lembranças de tardes ralando milho na fazenda da Tia Leiza e da minha mãe para fazer pamonha! Todos ajudavam.
Tropeirismo em Silveiras |
Me lembro tanto dessas canecas feitas com latas!
Espaço multi-uso.
Repare no fundo, uma oca.
A famosa farofa de içá é servida na folha de ora-pro-nobis e, como eu estava sozinha, achei que uma porção seria demais para mim e acabei não experimentando. As içás, ou tanajuras, por séculos, serviram de alimento para os índios e agora, por causa do Ocilio, tem operadoras de turismo levando gente para conhecer os formigueiros na época das revoadas.
Silveiras |
Bem ao lado do portal da cidade tem um atelier ótimo, boa paradinha para um ótimo café, pegar uns mapas e pedir informações, chama-se Entre No Paraiso.
Eu tenho essas galinhas no quintal e me apaixonei pelos pintinhos!
Claro que faltou ainda muita coisa para ver! Nunca vi uma trincheira, gostaria de ter visitado as cachoeiras e ter experimentado as delícias do Ocilio no buffet do fds.
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