Acho que sou uma das poucas pessoas que não gostou do filme “O Divã”, de José Alvarenga, baseado no romance de Martha Medeiros. Todos que viram amaram, morreram de rir, etc. Daí fiquei preocupadíssima com meu humor. O que será que há de errado comigo, gente? Será que já sou uma alma velha que já viu de tudo? Achei previsível do começo ao fim. Uma cruza mal feita de “Sex and The City com Diário de Bridget Jones” só que sem glamour e pouco sexo. A idéia é ótima, o assunto me interessa. Mesmo assim achei boring.
Não li o livro e tenho certeza de que deve ser melhor do que o filme. Mas vejam bem, Lília Cabral é impecável, o problema não foi ela. Aliás, a melhor cena é a da maconha, essa dá pra rir pela sua interpretação incrível.
Reynaldo Gianecchini não convence, é bonito D+, achei irreal. Caras assim não entram na vida de mulheres normais. Poderiam ter escolhido um ator menos bonito, é sério. A amiga é perua D+, não tenho paciência com gente assim. A cena final das duas, porém, foi bonita.
Cauã Reymond está uma caricatura, a centímetros do ridículo. O marido da perua, inexpressivo. O marido da Mercedes, boring.
O fato do terapeuta não dar a cara a tapa também não gostei. Queria olhar nos olhos dele, afinal, não é pra gente se colocar no lugar dela? O melhor do filme foi o cabeleireiro, comediante Paulo Gustavo, o mais natural, o mais engraçado.
Mas não deixem de ver o filme! Só não é aquilo tudo que andam dizendo. Mas que eu já vi este filme, ah,isso eu já vi.
Virginia
Comentários
Também esperava mais...
Fora que o trailler mostrou as melhores cenas do filme.
Lilia Cabral é boa atriz. Paulo Gustavo excelente mas quem assistir a peça "Minha Mãe é uma Peça" estrelada por ele... parece o mesmo personagem.
No geral o filme é médio. É para ir ao cinema sem compromisso.
Um abraço
Luciana