O diferencial deste sapato é a sola vermelha, a plataforma e os saltos altíssimos.
O solado vermelho hoje faz parte do imaginário feminino.
Como ele foi desenvolvido?
O solado vermelho hoje faz parte do imaginário feminino.
Como ele foi desenvolvido?
-" Eu estava fazendo coleção inspirada na pop art, muito colorida. Quando veio o primeiro protótipo, parecia faltar algo, mesmo sendo fiel ao desenho. Percebi que no papel tudo era colorido, inclusive o solado, e no sapato real era uma grande massa preta. Graças a Deus uma moça que trabalhava comigo, Sara, estava pintando as unhas de vermelho. Imediatamente peguei o esmalte dela e pintei a sola toda. O que faltava era cor ! "
Criado por sua mãe e três irmãs, Christian se tornou um profundo conhecedor dos segredos da alma feminina e se encantou pelos calçados na pré-adolescência, quando viu em um museu a gravura de um scarpin vermelho de salto agulha. Aos 15, já desenhava protótipos, inspirado pelas dançarinas do mítico clube noturno parisiense The Palace. O designer, que chegou a criar para as grifes Christian Dior, Chanel e Yves Saint Laurent, largou tudo para se dedicar à jardinagem antes de fundar marca própria em Paris. Quando finalmente abriu a primeira loja, caiu nas graças de ninguém menos que princesa Caroline de Mônaco (52).
Para quem não conhece os sapatos Christian Louboutin são franceses, custam muito caro lá fora, uma média de U$ 1000,00.
Algumas das clientes ilustres - Angelina Jolie, Victoria Beckham, Katie Holmes, Nicole Richie e Dita Von Teeses. Todas mulheres lançadoras de tendências e que sabem se equilibrar com leveza em cima do salto altíssimo.
Christian Louboutin usou os Mestres holandeses como tema para sua coleção Outono/Inverno. As fotos foram brilhantemente executadas por Peter Lippmann.
Louboutin trabalhou anos com Charles Jourdan e para grandes grifes antes de se estabelecer por conta própria em Paris, em 1992.
Louboutin faz sapatilhas, plataformas e sapatos de salto médio, mas são os do tipo agulha de 12 centímetros de altura que lhe fazem a cabeça. Para o designer, equilibrar-se neles não é nenhum sofrimento. “Há uma diferença entre sofrimento e falta de conforto. De sapatos de saltos altos não se anda como de pantufas, mas dá um prazer tão grande...”, disse ele, certa vez, à edição francesa da revista “Marie Claire”.
Fascinado por sapatos desde criança, o designer usou como base de suas primeiras coleções rascunhos de infância feitos em seus cadernos de escola. Sem loja, ele ia a cabarés e boates para vender seus sapatos.
Hoje seu império está presente em 46 países, entre pontos-de-venda e 17 lojas próprias.
Curiosidade - na sua estada no Brasil ele comprou 184 pares de Havaianas. Ele tem um barco no Egito e a tripulação está sempre de chinelos. Escolheu de todas as cores e separou alguns para ele.
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