A vida numa fazenda tão distante é muito difícil porque ou tem enchente ou seca e a estrada, que já é precária, não passa. Os atoleiros são enormes e intransponíveis.
Por mais irônico que pareça, água potável também é difícil, ou é salgada ou ferruginosa, não se encontram pessoas para fazer os poços naquela distância.
Qualquer janela colocada numa casa na região chegou ali por avião ou trator. Adoecer, nem pensar. Tudo que quebra tem que ser consertado ali mesmo. O pessoal vai ficando craque no improviso.
Para refrescar, a gente passava tardes na sombra dessa enorme árvore de Tarumã. A energia elétrica com gerador não é tão comum e quando existe, a gente tem que saber usar pois o óleo do motor também vem de trator ou avião. Ou a gente fica com o ventilador ligado, ou o freezer, ou vê TV, e assim vai. Nesta fazenda ainda tinha conforto mas isso é uma raridade.
Enfim, passei lá o Natal e a passagem de ano e devo confessar que adorei. Improvisei um centro de mesa com folhas de mamoeiro, bolas de plástico das crianças, algumas flores do jardim e usei a coleção de canecas que vi por lá.
A comida é deliciosa. Queijo fresco todos os dias, pães caseiros, chipa, pão de queijo, frutas que amadurecem no pé, super doces. Reclamar do que?
Os peões de lá apreciam muito comer carne. Regularmente mata-se um boi para abastecer a pensão onde eles comem.
Enfim, fui ver.
Chocante num primeiro instante, mas muito interessante. Acostumada que sou a uma gondola de supermercado...
Eles deixam a carne pendurada de um dia para o outro antes de comer. Depois disso eles salgam a carne para durar mais. Algumas vezes fazem aquela maravilhosa linguiça de Maracaju. Não deixam a carne no sol. Depois, a carne maturada vira carreteiro.
E nesse dia resolveram fazer um churrasco. Fizeram a churrasqueira e
os espetos na hora.
Dai, na hora certa,
encosta-se o espeto numa árvore e cada um se serve. Simples assim.
Na verdade, o mais tradicional é se fazer um buraco no chão. Depois, desmancharam a "churrasqueira". Curioso, né?
Por mais irônico que pareça, água potável também é difícil, ou é salgada ou ferruginosa, não se encontram pessoas para fazer os poços naquela distância.
Qualquer janela colocada numa casa na região chegou ali por avião ou trator. Adoecer, nem pensar. Tudo que quebra tem que ser consertado ali mesmo. O pessoal vai ficando craque no improviso.
Para refrescar, a gente passava tardes na sombra dessa enorme árvore de Tarumã. A energia elétrica com gerador não é tão comum e quando existe, a gente tem que saber usar pois o óleo do motor também vem de trator ou avião. Ou a gente fica com o ventilador ligado, ou o freezer, ou vê TV, e assim vai. Nesta fazenda ainda tinha conforto mas isso é uma raridade.
Enfim, passei lá o Natal e a passagem de ano e devo confessar que adorei. Improvisei um centro de mesa com folhas de mamoeiro, bolas de plástico das crianças, algumas flores do jardim e usei a coleção de canecas que vi por lá.
A comida é deliciosa. Queijo fresco todos os dias, pães caseiros, chipa, pão de queijo, frutas que amadurecem no pé, super doces. Reclamar do que?
Os peões de lá apreciam muito comer carne. Regularmente mata-se um boi para abastecer a pensão onde eles comem.
Enfim, fui ver.
Carneando no Pantanal |
Carneando no Panntanal |
E nesse dia resolveram fazer um churrasco. Fizeram a churrasqueira e
os espetos na hora.
Dai, na hora certa,
Churrasqueira no Pantanal |
Na verdade, o mais tradicional é se fazer um buraco no chão. Depois, desmancharam a "churrasqueira". Curioso, né?
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