Grand Central Terminal -Nova York |
Grand Central Terminal -Nova York |
Uma delas é o apartamento luxuoso de John W. Campbell, um magnata dos anos 30. Ele era presidente da Credit Clearing House e se mudou para esse espaço na estação em 1923. Usava como escritório de dia e também como local para receber os socialites de noite. O pé direito do elegante apartamento é bem alto e pintado no estilo de um palácio florentino do século treze. Havia um tapete persa enorme que cobria quase todo o espaço e rumores de que custou, em valores atuais, 4 milhões de dólares.
The Campbell Apartment hoje, após anos de abandono e duas grandes restaurações, pode ser visitado e servem ótimos drinks, que embora caros, dizem que são dos mais bem feitos da cidade.
Grand Central Terminal -Nova York |
O teto da estação parece o de uma catedral e apresenta uma pintura do céu noturno com constelações e outros corpos celestes. Dizem alguns que o zodíaco ali mostrado está ao contrário e que poderia ter sido um erro do artista Paul Helleu.
Grand Central Terminal -Nova York |
De acordo com documentos oficiais, o verdadeiro motivo é que o pintor foi inspirado por um manuscrito medieval que mostrava os céus como seriam vistos de fora da esfera celestial.
Grand Central Terminal -Nova York |
A escadaria é de mármore, os lustres são lindos, é tudo muito luxuoso e me lembrou tantas cenas de filmes.
Grand Central Terminal - Oyster Bar |
Eu fui determinada a almoçar no Oyster Bar sobre o qual tinha visto uma reportagem. Eu gosto de comida honesta e restaurante sem frescuras. Este aí é um deles.Especializado em ostras mas como adoro vieiras esse foi meu pedido, gratinadas, maravilhosas.
Grand Central Terminal - Oyster Bar |
O lugar é bem mais "desencanado" do que eu esperava, o que foi ótimo. É lugar para sentar e comer de verdade, sem clima de romance ou qualquer outro. Gostei tanto que nem reparei no preço, só ficava de olho nos pedidos das pessoas ao lado. Nem me lembrei de tirar foto do meu prato, vê se pode?
Whisper Gallery no Grand Central Terminal |
Bem em frente à entrada dele fica a Whisper Gallery que é o seguinte: tem uns arcos ali que tem uma propriedade acústica que faz com que se ouça o que a outra pessoa está cochichando na outra ponta do arco. Muita gente faz pedidos de casamento ali.
Tem vários tours guiados, de graça ou não. Infelizmente não deu tempo de fazer.
No fim dos anos oitenta descobriu-se que, dez andares para
baixo da estação existe uma plataforma de trem com um vagão blindado abandonado, todo enferrujado. Era o trem usado pelo presidente Franklin D. Roosevelt para chegar direto ao Waldorf Astoria Hotel sem ter que aparecer em público ou para a imprensa. Infelizmente não dá para ver essa passagem secreta. A porta para o elevador particular foi soldada. O presidente tentou o quando pode esconder da população que ele tinha polio e que andava de cadeiras de rodas em ambiente particular. Conseguia dar alguns passos e evitava andar longos trechos publicamente.
A plataforma do trem realmente existe e é chamada pelos funcionários da estação de Plataforma Roosevelt.
Uma foto dele no seu meio de transporte favorito. O último vagão do trem, que está debaixo do hotel foi feito sob medida para acomodar a limousine presidencial. O motorista conseguia manobrar a limo e entrar no elevador personalizado para então sair direto na garagem do hotel.
Em 1947 mais de 65 milhões de pessoas, o equivalente a 40% da população dos EUA, passaram pelo Grand Central Terminal.
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