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São José dos Campos - Parque Roberto Burle Marx e Museu do Folclore

Museu do Folclore, São José dos Campos
O Museu do Folclore criado em 1997 tem a função de pesquisar, proteger e divulgar a cultura popular do Vale do Paraíba, além de auxiliar os grupos de folclore da região. Sua sede foi construída na década de 30 para ser a residência do gerente da Tecelagem Parahyba. 
Quando Olivo Gomes assumiu a gerência, e depois a presidência da empresa, passou a morar na casa, sendo a residência da família até 1952. Depois tornou-se casa de hóspedes e a partir de 1970 foi a moradia do gerente da fábrica. Em 1997, passou por obras para abrigar o Museu do Folclore.
Fica dentro do Parque da Cidade. Horário de Atendimento: terça a sexta-feira, das 9h às 17h; sábados e domingos, das 14h às 17h. Funciona em horário diferente do parque.
Estive lá por causa de um evento cultural.
Violeiros no evento. Sou fã e frequentadora assídua dos eventos relacionados à cultura e folclore do Estado de São Paulo. Nasci em Barretos, meu avô dançava catira e tocava moda de viola. Sou uma autêntica caipira e posso dizer que pouco conheço, tamanha a riqueza e diversidade da cultura do meu estado e de Mato Grosso do Sul, onde também vivi.
Mas o assunto do dia hoje é o Museu do Folclore de SJC. Resumindo: uma gracinha! O pouco que tem de informação é excelente. Preciosidades bem colocadas, gostoso de ver. 
Me entristece ver que a exposição da nossa memória poderia ser imensa mas entendo que temos prioridades. De qualquer forma, o que está lá, está bem exposto, de forma didática e agradável de ver. 
Naquele dia fui conheci o trabalho da Eunice Coppi, uma artista de Sabará. A técnica que ela usa é empapelamento (usa só papel e goma). No museu há exposições permanentes e temporárias. 
Achei admirável. 
Tanta atenção aos detalhes, tanto movimento e alegria! Acima, a visão dela do Moçambique.
Numa outra vez tinha a Dona Vanda que faz um doce chamado espécia e pude degustar. Nele, vai rapadura escura, farinha de mandioca, pimenta do reino e gergelim socado no pilão. Quer saber? Adorei, tem um gostinho de amendoim, é molhadinho, meio pirão, não é muito doce. Gostei mesmo. Pode-se encomendar:(12)98270-6567.
Já vi por lá também o figureiro, Sr Adão Silvéiro, fazendo esculturas em barro. Sobre os figureiros eu já contei AQUI no blog.
  Por mais que eu faça caminhadas nesse parque, sempre me surpreendo. Numa certa época do ano pode-se ver essa trepadeira maluca. Ficção científica? Que coisa mais chocante esse "papo de peru"! 

Já esta florzinha linda chamada Borboletinha dá várias vezes no ano!
 Tem plantas que a gente não acredita que existem. Um exemplo é essa acima que eu mesma fotografei no Hotel Fazenda Sitio Velho. Chama-se jade. Olhem só esse tom de azul!
De volta ao Museu do Folclore, gostei do destaque dado à mandioca e a todos os apetrechos usados pra beneficiá-la.
 Amei o display dos santos negros e também os dizeres sobre a identidade cultural.
Figureiros de Taubaté
 Na entrada a gente vê os típicos pavões feitos pelos figureiros. 
Falei sobre as figureiras de Taubaté AQUIFora isso, no mesmo parque, acontece o meu evento favorito, o Revelando São Paulo e o  Festival da Cultura Paulista.
 Agora tem uma novidade, o Espaço 4 Patas, um local para as pessoas que tem cachorros. Vários obstáculos e coisas interessantes para adestramento. É o maior do Brasil!  
Escultura do Tatão no Parque Roberto Burle Marx, São José dos Campos
 Outro detalhe, de repente você se depara com uma escultura num tronco de árvore.
 Coisas do Tatão, um ex-piloto de caça, artista tardio e amante de pássaros que aproveita essa madeira que cai e nos presenteia com sua arte. O tempo, infelizmente, está deteriorando as obras dele, mas assim é a vida. 
Residência Olivo Gomes, São José dos Campos
Uma das maiores atrações do parque, a antiga sede da fazenda, chamada de Residência Olivo Gomes.
Projeto de Rino Levi
Projeto de Rino Levi e jardins de Burle Marx. 
Painel, Roberto Burle Marx
 Painel do Paisagista Roberto Burle Marx.
Acho lindo. Ali tem capivaras, esquilos, patinhos e muitos pássaros.
Até a garça-moura eu vi. É a maior garça brasileira. Tem um chapéu preto, pescoço branco e o corpo cinza. É bem arisca.
Alameda com ombus.
 Logo na entrada tem a Alameda dos Ombus, Também é conhecida como umbu (nada a ver com aquela do umbu do nordeste) ou ceboleira. 

Outra árvore muito interessante que tem por lá, ao lado do parque, é a Árvore Chorona, ou Árvore da Chuva. Em 2017 foi considerada a maior da espécie no país. Ela tem uma copa enorme e se destaca. 
Atualizando, em 2022 aconteceu lá a Festa do Mineiro.
Pensa num trem bão! Todas as festas populares lá são uma delícia.
O pessoal capricha nas comidas e na decoração dos stands. 
Esse é o rojão. Uma explosão de sabores, segundo o vendedor.

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