Aventurei-me numa trilha com 4x4 até Luminosa. Fui de carona, claro.
Estávamos em oito carros e foi bem mais tranquilo do que eu imaginava. Ninguém maluco. Famílias com crianças, inclusive.
Nessas estradas, depois do tanto que choveu, só dá mesmo para passar de carro 4x4.
A paisagem é belíssima. Repare na pequena Luminosa lá embaixo, no vale.
Se trocar a raça das vaquinhas a gente até acha que está na Suíça.
Paradinha estratégica para banheiro.
Almoço no Alambique Cachaça Luminosa.
Dona Eloá e marido estavam nos esperando com um almoço muito gostoso: torresmo, salada de banana (delícia), arroz e feijão, farofa de banana, carne com batata, linguiça, mandioca frita, frango caipira etc.
Essa foi novidade, salada de banana. Só temperar normal. De lá para cá sempre faço em casa.
Pode-se reservar pelo (035)3641-4095. Tem muita banana boa nessa região, toda orgânica. Aproveite para trazer. Instagram : @alambiqueluminosa
O negócio lá é simples mesmo, mas é disso que o povo gosta.
O salão é igualmente simples, mas todos ficam muito à vontade. Lá tem também uma pousada que não fui conhecer. Antes da pandemia, R$ 60,00 por pessoa com café da manhã e tem as cachaças no alambique. Pelo cardápio singelo dá para se ter ideia dos preços. Lembrem-se de atualizar todas as informações antes de ir pois as coisas abrem e fecham, principalmente nessa época que estamos vivendo.
Aliás, Luminosa tem essa carinha aí. Não nos demoramos lá. Em 2017 fui com minha amiga até o Viveiro Frutopia que é do mesmo dono do Restaurante Entre Vilas, o Rodrigo Veraldi. Estou louca para voltar lá para almoçar no fim de semana, que é quando eles abrem. No site do restaurante mostra também a hospedagem.O conceito é de slow food, ou seja, você praticamente passa a tarde toda por lá, admirando a vista, o pomar, as parreiras, sem pressa. Tudo que é servido é produzido lá mesmo ou vem de produtores da redondeza. Passear pelo pomar é uma aula de botânica. Quem nos recebeu foi o Francisco, apaixonado pelo que faz, agrônomo e Chef de cozinha.Olhem só o capricho nas parreiras! Duvido que você saiba do que é essa plantação!É lúpulo, acredita? Nunca tinha visto. Rodrigo conta AQUI numa entrevista para a Wine Up sobre o vinho produzido na fazenda. Logo depois que estive lá minha amiga recebeu do próprio Rodrigo um vídeo mostrando uma oncinha no meio da plantação de lúpulo. Emocionante!A entrada da adega.Eles vendem mudas de árvores frutíferas também e produzem mel. Tem muitas, mas muuuuitas castanheiras, árvore de kiwi, pinheiros exóticos, avelã, amora chilena e outros tipos de berries.Essa é o sabugueiro. Fiquei enrolando para postar, esperando ir ao restaurante, mas sei lá quando vou poder ir e acho importante deixar aqui a dica, embora não tenha comido lá. Senti firmeza conhecendo o local e ouvindo de gente que foi e adorou.Agora, em 2021, por falar em off the beaten track, ontem fui até o Pico do Imbiri que fica a 1862 metros de altitude. Embora fique a apenas uns sete quilometros do centro de Campos do Jordão, a sensação é de que você está muito distante. No céu, digamos :). A vista realmente é linda mas o acesso é muito precário. Para falar a verdade, foi a pior estrada da minha vida inteira. Minha amiga tem um Jimmy e dirige muitíssimo bem. Não fosse isso acho que eu iria chorar de arrependimento. Então, lembre-se, só com carro 4x4 e motorista confiável, viu?
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