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Lima - Dicas práticas. Não repita meus erros!

Transporte- Eu fiz exatamente o que eu tinha planejado NÃO FAZER, peguei um transporte executivo no aeroporto.

O senhor foi tão simpático, era tudo tão oficial, fui com ele até uma máquina, me deu recibo e tudo, uniformizado, tirei foto dele e do crachá. Enfim, nesse momento no aeroporto paguei 50 soles na tal máquina. Meu plano era pegar o Taxi Green por 65 soles que tem guichê bem na saída do desembarque, ainda dentro do aeroporto. O Taxi Green estava na minha cabeça como bom, mas eu saí para fumar e  caí na conversa do moço lá fora. O carro era bonitão, conversamos o tempo todo, até cantamos Contigo Perú no carro.
Quando ele parou no hotel, me mostrou a tabela. Eu teria que pagar mais 280 soles. Ele ficava se explicando e eu não entendendo nada. Na minha cabeça estava tudo pago. Daí eu disse que não tinha. Ele perguntou quanto eu tinha. Eu disse 170. Outra burrice. Ele ligou para a empresa e tudo bem, aceitaram. Mas que roubada! Que ódio de mim! Na volta, eu peguei o Airport Express, um ônibus que só leva passageiros ao aeroporto por 20 soles. Pelo menos, na média, não ficou tão ruim.
Airport Express, na Av Jose Larco
Eu sabia desse ônibus, mas achei que o ponto ficaria muito longe do hotel na chegada e não era. Andei com a malinha só uns cinco quarteirões. Verdade seja dita, todos os outros Ubers que eu peguei eram bem feios e sujos. Não tem como prever pelo App se o carro é novo ou velho e se está limpo. As estrelas não correspondem à realidade.
Dois deles tinham esse plástico como divisória.
Nenhum dos motoristas conversou. Lima tem um trânsito caótico e barulhento. Eles buzinam o tempo todo e fecham os sinais, daí a coisa trava. Os motoristas de taxi buzinam para avisar que estão vagos. Tem que negociar o preço antes de entrar e o pagamento é em dinheiro. Não tem taxímetro. Conclusão, passei a usar só o Uber que, fora a feiura, funcionou muito bem. Não é a melhor opção econômica por causa da conversão da moeda no meu cartão, mas eu não gosto de ficar negociando. 
Para grandes distâncias, como de Miraflores para a Plaza Mayor, vale a pena pegar o Metropolitano por causa do tempo. Esse ônibus anda numa via expressa e chega mais rápido do que de carro.
Os ônibus são cheios, na verdade, lotados, hehe, mas em alguns trechos e fora do horário de movimento ainda achei que valeu a pena. Sai 3,20 soles. Há uma linha de metrô de verdade, mas não me atrevi.

Segurança- Eu fiquei impressionada com a segurança. Tem guardas de todos os tipos por todos os lados. São muito atenciosos e prestativos. Não vi nenhuma pessoa deitada nas ruas, nem no centro. Outra dica é visitar a Plaza Mayor no fim de semana. É bem tranquilo e só tem turistas e polícia. Em dias de semana deve ser um caos, inclusive para chegar até lá. Lima seria um paraíso se tivesse várias linhas de metrô.

Vi o que parecia uma favela de longe no centro da cidade. Quando eu queria dar minha sobra da comida do restaurante era uma luta para achar alguém necessitado. Geralmente dava para as senhorinhas ambulantes que estavam meio cochilando, mas trabalhando vendendo água ou doces. Dá para sair tranquilamente de noite a pé, pelo menos em Miraflores. San Isidro e Barranco também têm fama de seguros. O bairro de Callao, perto do aeroporto, é bem estranho, mas não sei em relação à segurança.

Gorjetas- O esperado é 10%. Achei uma beleza isso. O que der a mais eles ficam muito gratos. 

Aeroporto - Esperava um clima tenso como a gente vê na série sobre aeroportos, mas foi tranquilo até demais. 

A área de alimentação é muito boa e fica no segundo piso.
Tem uma filial do Tanta e do La Lucha Sangucheria Criolla.
As lojas são ótimas mas caríssimas. 

Água- Em Lima não dá para beber água da torneira e nem comer frutas sem lavar.
As águas recomendadas são: San Mateo (a única mineral), San Luis e Cielo. Uma garrafinha de água custava de 1,50 a 2 soles. No aeroporto, depois da segurança, custava 11 soles. Não tem bebedor nem para os funcionários. Eu perguntei. Um desaforo!

Câmbio - Eu levei PEN 300,00 para não correr risco e o resto em dólar. Há casas de câmbio por todo lado. Geralmente, na rua, bem na frente da casa de câmbio ou em frente aos bancos ficam uns caras com colete com vários bolsos, os cambistas. Me disseram que são de "confiança", mas preferi trocar aos poucos nas casas de câmbio por medo de notas falsas.

Mercado de Surquillo - É bem curioso para quem, como eu, gosta de mercados. No entanto, deixem bem claro que quer ir ao Mercado Surquillo N1. Eu só perguntava onde era o mercado, não dizia se era 1 ou 2. Não sabia. Fui parar no Mercado Surquillo 2 que é longe e um horrorzinho. 

Celular - Meu filho me obrigou a comprar um chip  local no segundo dia e foi a melhor coisa que fiz. Saí de lá com o problema resolvido. Na Av, Jose Larco tem uma loja da Claro, bem movimentada, mas resolveu meu problema para poder chamar o Uber.

Latam - Achei que a companhia piorou muito em vários aspectos, mas não vou entrar em detalhes. Minha dica é que levem sim um lanche bem gostoso, comprem um refrigerante antes do embarque pois eles servem água só pedindo e vem no copo de papelão. Levem um fone de ouvido ( eles não fornecem) e baixem alguns filmes no celular pois não tem tv. No voo da volta, de dia, foi bem chato. 

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