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Mostrando postagens de julho, 2020

Sobrevivendo (com humor) a um Hematoma Subdural Crônico.

Vou contar porque também pode servir de alerta para outras pessoas. Já levei muito tombo, mas não me lembro de ter batido a cabeça. Contei sobre eles e o que mata velho  AQUI . Passeando com a família e bem indisposta Em janeiro minhas netas, filha e genro vieram do  Canadá para passar uns dias e isso era tudo que eu sonhava, só que eu vinha sentindo uma preguiça enorme. Não tinha vontade de nada. Morria de remorso. Teve chá de bebe do meu neto e fiz um enorme esforço para participar.  Resolvia alguma coisa na rua e não via a hora de voltar para casa e me deitar de olhos fechados. Sabia que não era depressão. Teve casamento e aniversário do meu filho e eu me sentindo indisposta.  Plantão no stand de vendas no Shopping Colinas Era voluntária no  Gesto  e no  GACC   mas estava indo arrastada nos últimos tempos. Odiava quando me chamavam para algum programa pois eu tinha que ter uma boa desculpa para não ir. Achei que era sinusite ou vista. Fiz todos os exames mas u

Pantanal do MS, antigamente

- Pai, tô pensando em levar as crianças para conhecer o Pantanal antes da gente se mudar pro Rio. Já até arrumei um motorista. Marido não sabe, viu? - Vai de carro não, minha filha, vai de avião. Vocês só vão ver beira de estrada e bicho atropelado. Pantanal só é bonito na TV. Vai judiar demais das crianças. Fala com o Lino ( um piloto freelancer conhecido de todos os fazendeiros) que ele te leva na fazenda do Fulano e do Ciclano que tem o que ver. Jacarés na lagoa Eu morava em Campo Grande . Daí chamei uma amiga, Silvia Stumpo, que topou na hora e fomos. Aproveitei uma viagem/ausência do marido. O problema é que eu estava grávida da Leticia que hoje tem 32 anos.  O Rodrigo e a Mariana não conheciam o Pantanal e eu vi que seria a última oportunidade deles irem para lá. Olha a carinha de quem já está com calor! Na fazenda do Fulano tinha um enorme ninhal de garças. Era a maternidade delas. Na lagoa embaixo havia muitos peixes para as mamães, mas também ficavam os predadores,

Viagens com minha mãe

Quando pequena nos mudamos de Barretos para Dourados duas vezes. Na primeira vez eu tinha 5 anos e depois uns 12 anos. Almoço em família na casa da vovó Mariana. Tio João Parassú Borges na cabeceira. Do lado direito, meu pai Lucio Carvalho Costa, meu avô Totó no meio e minha mãe Nilcy Jacinto Costa.  Era uma tristeza pois eu já tinha amigos e uma família grande e alegre demais em Barretos. Meu avô tocava violão, minha avó tocava piano, assim como as tias. Minha mãe sentia muita falta de tudo isso em Dourados. Como meu pai não se importava, queria mais é sossego para trabalhar, ela fez várias viagens para visitar a mãe em Barretos com os três filhos num Fusca.  Era muito corajosa, pois me lembro de meu pai encomendando uma carteira de motorista dela pelo telefone. Dourados era terra de ninguém nessa época. Só tinha uma rua asfaltada tão coberta de terra que não se via o asfalto. Sergio Jacinto Costa, eu  e minha irmã Patricia que faleceu com 51 anos. Eu sou a mais velha.

O que mata velho ?

Reza a lenda que é gripe e tombo. Tiro e queda. Mas eu acrescentaria que além desses dois, ainda tem o viver no passado.   Cavalos de Viena Por uma questão de sobrevivência, tento mentalizar que meus antepassados próximos sobreviveram à gripe espanhola e que por isso tenho uma certa imunidade. Juro, só me lembro de uma gripe na minha vida, chamada Vitória, há uns 40 anos quando estive em Viena. Não achei nada no Google sobre ela mas com minha péssima memória posso afirmar que se eu me lembro dela e que se ela teve até nome, pode ter certeza de que existiu.  Enfim, eu sonhava em assistir a um show dos cavalos da  Escola Espanhola de Equitação de Viena  e quando fui fazer um curso na Alemanha , organizei para ir para Viena. Só não sabia, naquele tempo, que era para ter reservado o espetáculo seis meses antes. Estamos falando de 40 anos atrás, sem internet. Nem sei como cheguei na Alemanha , imagine na Áustria. Me lembro que fui de trem com uma brasileira e que logo que chegamos em

Pajaki - Polônia

Lá pelos anos de 1800, durante o inverno, as mulheres na Polônia ficavam assim como nós, de castigo em casa, inventando coisa para fazer. Assim como nós hoje, sem poder sair para comprar material de artesanato, elas faziam esses enfeites para casa chamados de p ajaki.  Tinham pouca coisa disponível mas eram muito criativas. A ideia era enfeitar as festas que viriam como Páscoa, Natal, casamentos, batizados e aniversários. Uma queria fazer mais bonito que a outra.  Usavam grão de bico como miçanga, renda, barbante, papéis coloridos, ramos ocos do talo do trigo e do centeio como se fossem canudos, palha e sementes para formar esse tipo de arandela, candelabro, não sei que nome usar para traduzir. Ao pé da letra, o significado de pajaki é aranha de palha.   Esse foi o primeiro que fiz, antes da pandemia. A ideia é formar uma teia apetitosa e atraente só que nela se prendem flores de papel e não insetos. Só sei que me apaixonei pela ideia na primeira vez que vi e quis experimen